quarta-feira, 27 de março de 2019

Excursão do Esporte Clube Taubaté ao Nordeste em 1959 - Fácil: América de Esperança 0x3 Taubaté

Após a realização de dois jogos em Natal, foi oferecida à delegação do Esporte Clube Taubaté, a quantia de 150 mil cruzeiros mais hospedagem, pela Liga de Desportos Campinense, para que o burro da central voltasse a Campina Grande na Paraíba e realizasse mais dois jogos, contra o América de Esperança e o Campinense Clube. Tendo o último já enfrentado o burro dias antes, em sua primeira passagem pela rainha de borborema, empatando em 1x1.

No dia 13/03, o avião loide aéreo, trouxe a delegação do Esporte Clube Taubaté, de Natal para Campina Grande, desembarcando no aeroporto Presidente Aeroporto Internacional de João Pessoa - Presidente Castro Pinto às 19:00 horas e se encaminhando para o Majestic Hotel, onde ficou hospedado.

O primeiro jogo foi contra o América de Esperança, da cidade de Esperança, que fica a 26 quilômetros de Campina Grande, na época um dos principais times do interior da Paraíba, que enfrentaria um time do sudeste pela primeira vez. O presidente do América, o senhor José Ramalho da Costa, estava confiante na vitória e, bastante eufórico disse: "Venceremos o Taubaté! Conheço perfeitamente a fibra dos meus jogadores e estou certo de que na partida desse sábado, o América marcará a maior vitória de sua carreira esportiva, em gramados campinenses, contra o esquadrão do famoso Aymoré Moreira, os jogadores esperancenses lutarão do começo ao fim da partida, como numa batalha de vida ou morte". 

Na noite do dia 14/03, o América de Esperança, tentava tirar a invencibilidade do Taubaté no nordeste. Na etapa inicial o América começou melhor, apresentando melhor futebol, levando perigo à meta de Rossi, até marcar um gol, anulado pelo árbitro Antonio Hermógenes, que confirmou impedimento assinalado pelo auxiliar.

Depois do gol anulado, os Paraibanos caíram de produção e o Taubaté passou a dominar a partida com certa facilidade, até que aos 18 minutos, Chico Preto jogou contra o próprio patrimônio, abrindo o placar a favor do Taubaté 0x1. E Vasconcelos, aos 21 minutos, em uma jogada individual espetacular, acertou um forte chute no ângulo sem chances para o goleiro Manoelzinho, golaço, 0x2.

Na etapa complementar, aos 11 minutos, Vasconcelos faz seu segundo gol na partida e amplia para o Taubaté 0x3. Após o terceiro gol, o América se entregou totalmente, o Taubaté aproveitou a falta de combatividade e fez o tempo passar, tocando a bola e se poupando. Já no final da partida, aos 44 minutos, Celso e Mexicano do Taubaté foram expulsos, não se tendo o motivo das expulsões, e o jogo chegou ao seu fim com mais uma vitória do burro da central 0x3, que se manteve invicto no nordeste em 7 jogos.

As equipes atuaram assim:

América de Esperança - Miguelzinho, Chico Preto, Peitica (Quincas), Dico, Marcelinho, Biu, Julinho (Edi), Arnaldo, Celedino, Vadinho , Teixeirinha.

Esporte Clube Taubaté - Rossi, Orlando Maia, Rubens, Ivan, Celso (expulso), Mexicano (expulso), Renatinho, Berto, Mario (Gardel), Vasconcelos (Tek), Walter Prado (Evaldo).

Renda e Arbitragem. 

A renda foi de 27 mil cruzeiros, um público pequeno compareceu à partida.
O árbitro foi Antônio Hermógenes, tendo uma boa atuação. Seus auxiliares foram, Antônio Augusto e José Abraão.
























Fonte - Diário de Borborema - Sexta Feira, 13 de Março de 1959.
Fonte - Diário de Borborema - Terça Feira, 17 de Março de 1959.

quinta-feira, 21 de março de 2019

Excursão do Esporte Clube Taubaté ao Nordeste em 1959 - O Goleiro é nosso: Abc de Natal 0x2 Taubaté

O Abc Futebol Clube, diferente do seu rival América, tinha uma equipe que jogava junto há algum tempo, atual campeão Potiguar e que também vinha fazendo um giro pelo Nordeste, com cinco jogos, quatro vitórias e uma derrota, e tinha sede de vitória, afim de tirar a invencibilidade do Taubaté no Nordeste. O alvi azul vinha de cinco jogos, três vitórias e dois empates.

A partida teve um bom público e o Taubaté conseguiu impressionar mais do que no jogo contra o América, pela compactação de suas linhas e pela maneira como soube conduzir o jogo, inteiramente de acordo com o que era exigido, correndo quando foi preciso e se poupando quando tinha que se poupar.

Na etapa inicial o Abc começou melhor, pressionando em busca do primeiro gol, mas em um contra ataque em um chute fraco e despretensioso de Berto, a bola passou entre as pernas do goleiro Edson e foi parar no fundo da rede, um legítimo frangaço 0x1. O Abc continuou lutando, desordenadamente, mas lutando, sem conseguir em qualquer momento chegar com perigo à meta do goleiro Rossi. Aos 14 minutos, em um escanteio bem cobrado por Renatinho, o goleiro Edson falha novamente, saindo mau do gol tentando antecipar a bola, não conseguindo e permitindo a Vasconcelos uma cabeçada tranquila, ampliando o placar para o Taubaté em 0x2. O goleirão Edson (que homem!), foi colocado inexplicavelmente como titular no lugar de Ribamar.

A partir do segundo gol, o Taubaté ditava as normas da partida e reduzindo o trabalho do Abc apenas ao jogo de meio campo. Nenhuma jogada conseguiu o ataque do Abc, que parava em Orlando Maia e Rubens, implacáveis na marcação de Paulo Isidro e Deraldo.

A etapa complementar foi diferente da etapa inicial, uma vez que as duas equipes passaram a jogar em ritmo mais lento, de um lado o Abc, sem ânimo, sem forças para tentar uma reação, do outro o Taubaté, ciente de sua superioridade técnica, jogando o suficiente para não perder as rédeas da partida. Chegando assim, o fim da partida com mais uma vitória do Burro da Central, 0x2, permanecendo a equipe invicta em seis jogos pelo Nordeste.

As equipes atuaram assim:

Abc Futebol Clube - Edson (Ribamar), Biró, Piaba, Edmílson (Dé), Gonzaga, Cadinha, Gilvan, Cocó, Deraldo, Jorginho, Paulo Isidro.

Esporte Clube Taubaté - Rossi, Orlando Maia, Rubens, Zé Américo, Celso, Mexicano, Renatinho, Mario, Berto, Vasconcelos, Walter Prado.

Renda e Arbitragem.

A renda foi de 70.000 mil cruzeiros. O árbitro foi Jader Correia, o mesmo que teve uma atuação lamentável contra o América, mas que nesse jogo teve uma atuação boa. Os auxiliares foram Luiz Meireles e José Augusto.

Fonte - Diário de Natal - Sexta Feira, 13 de Março de 1959.

terça-feira, 19 de março de 2019

Excursão do Esporte Clube Taubaté ao Nordeste em 1959 - Apesar do árbitro: América de Natal 2x3 Taubaté

No dia 09/03, o avião loide aéreo trouxe a delegação do Taubaté de Campina Grande na Paraíba, para Natal no Rio Grande do Norte. O Taubaté era o segundo time paulista a visitar a capital Potiguar,  onde fez dois jogos contra os times da cidade: o América e Abc. Para realização dos jogos o Taubaté recebeu 110 mil cruzeiros, mais hospedagem no hotel Bela Vista.

O primeiro jogo do Taubaté em Natal, foi contra o América, que tinha reformulado todo seu elenco e o colocaria à prova na partida contra o alvi azul. Na tarde do dia 10/03, diante de um público fraco aconteceu a partida.

O primeiro tempo apresentou dois panoramas distintos, os primeiros 25 minutos pertencendo inteiramente ao Taubaté, que aos 12 minutos teve um gol legítimo não marcado. Vasconcelos depois de um lindo lance individual entrou na área cara a cara com goleiro Marçal, encobrindo o mesmo, a bola caprichosamente bateu no travessão e quicou muito para dentro do gol e saiu, o árbitro Jader Correia deixou jogo seguir, não marcando o gol, para desespero do time do Taubaté, que não se abalou e continuou atacando, abrindo o placar aos 20 minutos, após bonita jogada do ataque, Berto balançou as redes 0x1. Depois do gol sofrido, o América tomou conta da partida, em busca do empate que aconteceu aos 40 minutos com um chute da intermediária de Papagaio, que surpreendeu o goleiro Henrique 1x1. Nos minutos finais o América quase chegou à virada, perdendo duas chances claras de gol.

Na etapa complementar logo aos 3 minutos houve pênalti a favor do Taubaté, clamoroso, indiscutível e desnecessário de Edvaldo em Mario, que foi muito bem batido por Renatinho, colocando o alvi azul em vantagem por 1x2. O Taubaté passou a dominar o jogo, principalmente porque o sistema defensivo Americano apresentava-se falho, com Edvaldo sofrendo com as investidas de Mario pela direita e Papagaio perdido no meio campo, até que aos 26 minutos com o goleiro Marçal inteiramente batido, na pequena área, novamente Berto aumentou a vantagem do Taubaté para 1x3. A partida se aproximava do final, com Taubaté tocando bola , fazendo o tempo passar, até que o árbitro entra em ação de novo, aos 39 minutos, em um lance inteiramente irregular: Saquinho recebeu na intermediária e lançou para Tarcísio inteiramente impedido, o bandeirinha assinalou o impedimento, o árbitro ignorou e deixou seguir o lance, Tarcísio não teve dificuldades em driblar Rossi e marcar o segundo gol Americano 2x3, gerando muita reclamação dos jogadores do Taubaté. Qualquer semelhança com o que houve em Campina Grande contra o Campinense é mera coincidência.

Nos últimos minutos o América ressuscitado pelo  árbitro, pressionou em busca do empate, mas a defesa alvi azul bem posicionada, através de Rubens, tirava todas mandando a bola para bem longe, chegando assim, ao fim da partida com mais uma vitória do Burro da Central 2x3.

As equipes atuaram assim:

América Futebol Clube - Marçal, Expedito, Herwin, Marques, Papagaio, Edvaldo, Zacarias, Oliveira, Tarcísio, Saquinho, Wallace (Mazinho).

Esporte Clube Taubaté - Henrique (Rossi), Orlando Maia, Rubens, Zé Américo, Celso, Zé Carlos (Gardel), Renatinho (Walter Prado), Mario, Berto, Vasconcelos, Evaldo.

Renda e Arbitragem. 

A renda foi de 33.150 cruzeiros, um público pequeno prestigiou a partida.
O árbitro da partida foi Jader Correia, que não teve um pingo de vergonha na cara em não marcar um gol legítimo do Taubaté e em fazer vista grossa ao impedimento clamoroso que resultou no segundo gol do América. Os auxiliares foram José Augusto Machado e Luis Meireles.

Fonte - Diário de Natal - Quarta Feira, 11 de Março de 1959.

quinta-feira, 14 de março de 2019

Excursão do Esporte Clube Taubaté ao Nordeste em 1959 - Exibição de Gala: Treze 1x4 Taubaté.

Menos de 24 horas depois do jogo contra o Campinense, o Taubaté voltou a campo na tarde do dia 08/03, para enfrentar o tradicional Treze Futebol Clube. Diante de um público excelente que torcia com fervor ao Treze, realizou o alvi azul sua melhor exibição nesse giro pelo nordeste. Com um futebol objetivo, com passes de primeira, dribles, havendo perfeita coordenação entre ataque e defesa, jogando um futebol primoroso, envolvendo a defesa adversária com facilidade, já que o revezamento de Berto e Walter Prado pelo centro, dificultava o sistema de marcação do Treze. O Taubaté não teve dificuldade de impor sua melhor categoria ao esquadrão Paraibano, orientado por Álvaro Barbosa.

A contagem foi aberta aos 27 minutos da etapa inicial, quando Mario, servido muito bem por Celso, aproximou-se da grande área do alvi negro, chutando forte a meia altura, para marcar o gol. A partir desse momento, foi completo o domínio do Taubaté. Aos 36 minutos, Berto em uma bela cobrança de falta marca o segundo e Renatinho, aos 45, faz o terceiro, chegando ao fim a primeira etapa.

Na fase complementar, aos 10 minutos Walter Prado aumentou o marcador, enquanto Pedro Negrinho, aos 12 minutos em um cochilo da defesa alvi azul, assinalou o gol de honra do Treze. No restante da partida o Taubaté fez o tempo passar, com um ótimo toque de bola, deixando o Treze na roda e desperdiçando algumas boas chances de aumentar o placar, chegando assim ao fim da partida com a vitória do Taubaté 1x4.

Depois dos dois jogos realizados em Campina Grande, o jornalista Jason Borges disse: "Após o empate contra Campinense e a vitória contra o Treze, manteve o Esporte Clube Taubaté sua invencibilidade neste giro que empreende pelo nordeste do país. Agradando inteiramente no Recife, o mesmo fazendo em Campina Grande, o clube do interior bandeirante deu mais um passo para a sua consagração definitiva nesta região".

As equipes atuaram assim: 

Treze Futebol Clube - Cícero, Gavião, Nelson, Germano, Gonzaga, Nilton, Pedro Negrinho, Bola Sete, Nego, Ruivo (Novinho), Josias.

Esporte Clube Taubaté - Henrique, Orlando Maia (Babi), Rubens, Zé Américo, Celso, Mexicano (Ivan), Renatinho, Berto (Gardel), Mario (Vasconcelos), Walter Prado (Osmar), Evaldo.

Renda e Arbitragem.

A renda foi de 220 mil cruzeiros, a torcida compareceu em grande número, lotando as dependências do estádio presidente Vargas. Diferente do jogo contra Campinense onde o árbitro Aluísio Lira teve uma atuação lamentável, roubando o Taubaté, o árbitro Vicente Lobão realizou um trabalho excelente, os seus auxiliares foram, José Justino e José Araújo.

Fonte - Diário de Borborema - Terça Feira, 10 de Março de 1959.

sexta-feira, 8 de março de 2019

Excursão do Esporte Clube Taubaté ao Nordeste em 1959 - Jogo Roubado: Campinense 1x1 Taubaté

A expectativa pela estreia do Esporte Clube Taubaté em Campina Grande era intensa, não só por ser a primeira vez que um time do sudeste jogava na cidade, mas por que o Taubaté tinha um bom time, era comandado pelo renomado Aymoré Moreira e vinha de bons jogos no Recife.

O dia 07/03 amanheceu chuvoso, e essa chuvinha fina prosseguiu o dia todo, proporcionando um público razoável na partida, mas abaixo do que se esperava.

O Taubaté, sem contar com 4 de seus titulares, Rossi, Tek e Zé Carlos contundidos em jogos realizados no Recife e Gardel que não se sentiu bem na véspera do jogo, não se apresentava na plenitude de seu poderio, mas mesmo assim, chegava com perigo à meta do Campinense. O rubro negro por sua vez, não conseguia chegar com objetividade à meta do Taubaté. Até que aos 40 minutos Lelé, no mais escandaloso impedimento, abriu o placar. O bandeirinha Edson Guimarães assinalou o impedimento e foi completamente ignorado pelo árbitro Aluísio Lira que confirmou o gol, causando a mais pura repulsa aos que assistiam a partida e principalmente aos jogadores do Taubaté, que reclamaram muito, ficando o jogo paralisado por vários minutos.

Na etapa complementar o Taubaté tomou conta do jogo, até que aos 24 minutos, após a cobrança de uma falta de Orlando Maia, nas proximidades da grande área, Walter Prado com um chute forte faz um golaço, empatando a partida. O alvi azul pressionava muito em busca da virada e coube a Walter Prado, aos 43 minutos, depois de uma cobrança de escanteio, fazer o gol da virada, que inexplicavelmente foi anulado pelo árbitro sob a fútil alegação de que não havia determinado a cobrança de escanteio, provocando novamente a revolta dos jogadores do Taubaté que quiseram linchá-lo, sendo contidos pela polícia, chegando assim o fim da partida com o placar de 1x1.

Com relação ao árbitro da partida, o jornalista Jason Borges disse: "O senhor Aluísio Lira pode ser tudo na vida, menos árbitro de futebol. Além de validar um gol absurdo do Campinense, truncou inteiramente a partida, causando revolta no público. Foi tão calamitosa a atuação do senhor Aluísio Lira que teve que sair escondido do estádio e desta cidade. Jamais, em nossos anos de atividade na crônica esportiva, vimos tanta miséria praticada".

As equipes atuaram assim:

Campinense Clube - Biu, Galego, Cará (Petita), Almir (Edmílson), Luis Carlos, Massagana, Martinho, Lelé, Toinho, Ernane, Nogueira (Pedro Amorim).

Esporte Clube Taubaté - Henrique, Orlando Maia, Rubens, Zé Américo, Celso, Mexicano, Renatinho, Berto, Vasconcelos, Mario (Ivan), Evaldo (Walter Prado).

Renda e Arbitragem.

A renda foi de 80 mil cruzeiros. O árbitro da partida foi o pilantra sem vergonha, ladrão, safado, filho de uma égua Aluísio Lira, que teve uma atuação lamentável prejudicando o Taubaté, que esteja pagando por esse roubo no limbo do inferno. Os bandeirinhas foram José Araújo e Edson Guimarães, o popular frei Damião, que tiveram atuação regular.

HENRIQUE SCHALCH GOLEIRO DO TAUBATÉ.

Fonte - Diário de Pernambuco - Terça Feira, 10 de Março de 1959. 
Fonte - Diário de Borborema - Terça feira, 10 de Março de 1959.

sábado, 2 de março de 2019

Excursão do Esporte Clube Taubaté ao Nordeste em 1959 - Chegada em Campina Grande/PB

No dia 06/03 por volta das 15:50, deixou o aeroporto de Guararapes no Recife, rumo a Campina Grande na Paraíba, a delegação do Esporte Clube Taubaté, que depois de realizar dois jogos no Recife, de onde saiu invicto, com um empate (1x1 com Santa Cruz) e uma vitória (1x2 com Náutico), efetuara mais duas exibições na rainha de borborema. A estreia foi no dia 07/03 contra o Campinense Clube, time que se profissionalizou no ano de 1958 e que, mesmo sem ter disputado nenhum campeonato Paraibano, era tido como uma das forças do futebol Paraibano por ser um time com muito dinheiro, conhecido como aristocrático. Já no dia 08/03, o Taubaté jogou contra o tradicional Treze Futebol Clube, conhecido como o galo da borborema, tri campeão Paraibano e que tem uma apaixonada torcida.

No dia 06/03, como previsto, o avião loide aéreo, voo 652, pousou no aeroporto Presidente João Suassuna e, às 16:45, desembarcou a delegação do Esporte Clube Taubaté, que foi recebida por diretores do Treze e Campinense, mídia esportiva local e membros da liga de desportos campinense. Do aeroporto, a delegação do Taubaté foi em um ônibus para o Magestic Hotel, onde ficou hospedado. Diretores do Treze e Campinense recepcionaram os Taubateanos com um coquetel, a exemplo do que ocorreu em Recife.

Para os dois jogos em Campina Grande, o Taubaté tinha duas baixas, o atacante Tek com uma torção no tornozelo direito e o meio campista Zé Carlos com uma torção no tornozelo esquerdo, ambos contundidos na partida contra o Náutico.  

Em entrevista ao jornalista Josusmá Viana, Aymoré Moreira, treinador do burro da central disse: "Pela primeira impressão que tive, logo que desci do avião, nós componentes do Taubaté gostamos de Campina Grande. Essa recepção foi a primeira prova da amizade dada pelos Paraibanos a nossa equipe. Quanto aos dois compromissos, esperamos presentear o público dessa cidade com boas apresentações".

 ECT ANTES DO JOGO CONTRA O SANTA CRUZ

Fonte - Diário de Pernambuco - Sábado, 07 de Março de 1959.